Andava hoje a pensar na minha vida de há sensivelmente quinze anos para cá e concluí o seguinte:
"A falta de auto-confiança é a maior das fraquezas."
Espero debater este assunto com os meus estimadíssimos leitores na caixa de comentários. Fico à espera da primeira opinião.
Cumprimentos
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4 comentários:
caro amigo,
embora te conheça há relativamente pouco tempo, face ao intervalo temporal de 15 anos, permite-me dizer q a falta de auto-confiança é um dos maiores e mais frequentes defeitos do comum ser humano.
De facto, nao ha ninguem q possa afirmar q nunca tenha sentido isso, em determinada altura da sua vida.
No entanto, deves destinguir o q é falta de confiança, ou prudencia! pareces-me o tipo de pessoa que se aventura, estando no entanto ciente dos riscos q corres e ponderando se os mesmos são aceitáveis para alcançar determinados objectivos. isso nao é falta de confiança! ha pessoas q sao tao confiantes, q se tornam suicidas nas suas escolhas, por nao ponderarem os riscos, nem planearem as formas de os contrariar.
napoleao era um homem muito confiante em si proprio, mas tal como isso o levou a conquistar meia europa, acabou por o destruir tb!
tu normalmente fazes a diferença pelas tuas escolhas, e isso demonstra que não te podes considerar propriamente um tipo pouco confiante em ti proprio! ja tomaste algumas decisoes na tua vida muito corajosas e outras ponderadas, q prefiro nao colocar aki e discutir ctg pessoalmente.
deixa-me q seja sincero ctg: realmente a tua falta de auto-confiança manifestou-se numa altura da tua vida ha alguns anos, numa situação em q julgo q devias ter sido mais corajoso! mas é algo q podes sempre remediar ;)
embora muitas vezes sejamos levados a pensar que poderiamos ter tomado opções diferentes que mudariam a nossa vida, temos de pensar nakelas q tomamos, e como podemos tornalas nas melhores possiveis! kem sabe se nao sao mesmo?
amigo, nao te preocupes pois tu estás lá!
a opção q comentei onde poderias ter sido mais corajoso, digo-te pessoalmente, mas acredita q ao longo da vida todos vamos cometer erros, e nao podemos chorar por isso, mas antes aproveitar o conhecimento q resulta ´dessas experiencias!
o q nao devemos nunca fazer é desistir dos nossos sonhos, sem sequer tentar! isso é um erro.
agora ve la se descontrais, pois os nervos nao te ajudam nada nestes dias ;)
um abraço, meu grande amigo!
Ora cá está a primeira opinião! Caríssimo amigo Nuno:
Bom, embora esta seja uma questão complexa, parece-me que a expuseste aqui muito bem. Como sabes o meu blogue não pretende ser um sítio onde se enaltece o carácter do seu autor, embora toda a gente goste de ser elogiada :))
Eu agora tenho de ir trabalhar, mas vou pensar nisto durante o dia e logo, se conseguir, venho cá acabar de responder.
Um abraço.
"ca te espero!"
(quaisquer semelhanças entre este lugar comum e o nome de eventuais empresas de serviços funebres, é pura coincidência)
E cá estou eu novamente. Mas não é que dou voltas e voltas à cabeça e não consigo rebater as tuas palavras... Resta-me, de facto, apenas dizer-te que já falei com pessoas mais velhas, trabalhadoras, "experts" nas suas profissões, sejam elas quais forem, pessoas essas que sempre muito admirei e para as quais sempre olhei de baixo para cima (esta expressão não se deve à minha estatura, mas sim ao respeito) e observei que também elas começavam a nutrir o mesmo trato pela minha pessoa.
Quando comecei a trabalhar, por exemplo, quando terminava um
trabalho, ficava sempre na dúvida se aquela tinha sido a melhor forma de fazê-lo. Questionava-me sempre se o meu trabalho era suficientemente bom. Isso era, além da óbvia falta de experiência, falta de auto-confiança. Hoje confio em mim para fazer o meu trabalho, ou seja, já não tenho a mesma insegurança.
Assim, concluo que a minha auto-confiança está relacionada com a impressão que as outras pessoas têm de mim, e que, mesmo que não percebesse nada do meu trabalho, se conseguisse aparentar a segurança que tenho perante o mesmo, as pessoas confiariam em mim para fazê-lo na mesma. Aliás, agora que penso nisso, já houve burlões famosos assim.
Espero que dê para entender e perdoa-me a demora.
Um abraço
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