domingo, 26 de novembro de 2006

Lutas de Touros

Pois bem! Prometi que havia de falar-vos, fiéis leitores, de touradas e vou falar, embora muito sumariamente:

Desde já digo que sou contra o uso de armas nas touradas. Por armas entenda-se toda a espécie de lanças, ferros, espadas ou outra indumentária de que não me recorde ou que não pertença ao meu vocabulário. O que é que eu proponho? Nada mais simples... Que toureiro e touro passem a defrontar-se apenas com as armas que possuem por natureza. Que não se serrem protuberancias a um ou a outro e que, com uma luta justa, ganhe o melhor. Ah! E que não se admitam cavalos nestas lutas porque eles não têm culpa nenhuma da arrogancia dos donos.

Agora um pouco mais a sério, parece-me que as touradas derivam do tempo da Roma Antiga, quando os gladiadores se defrontavam mutuamente ou contra feras como tigres e leões, quase sempre até à morte. Hoje observamos esse tempo com a mesma indignação que daqui a algumas, espero, poucas, décadas, observaremos os tempos de barvárie em que os touros eram torturados quase até à morte nas arenas, obrigando-os depois, para cúmulo, a agonizar horas, ansiando pela própria morte.

Sei que a primeira pergunta dos defensores das touradas é se "eu não como carne?". Claro que sim, e isso para mim nem sequer está em causa, mas lá por gostarmos de carne não quer dizer que tenhamos de humilhar os animais àquele ponto antes de os matarmos.

A partir de hoje espero ter uma maior regularidade na criação dos meus artigos e espero que os meus amigos me ajudem com um agradável confronto de ideias neste espaço.

As minhas melhores saudações.