terça-feira, 31 de julho de 2007

as modas

As modas geram fenómenos interessantes que eu arriscaria denominar de contra-modas. E essas contra-modas transformam-se elas próprias em modas. Reparem: Se a moda for a juventude toda ver os Morangos com Açúcar, independentemente de andarem a gramar com a mesma história repetidamente há uma série de anos, podemos afirmar que surgiu a sua contra-moda (não estou a falar da Floribela). A contra-moda dos Morangos com Açúcar consta dos gajos que os abominam, que são contra, para quem aquilo é uma acérrima exploração comercial que se impõe a si própria, ao seu modelo de juventude (onde é que já se viu uma escola secundária onde ninguém fuma sequer um cigarrito quanto mais uma ganza, cujos alunos frequentam um bar onde os shots não levam bebidas alcoólicas? Vão lá rebolar a rir, este texto vai continuar aqui); e como se não bastasse impõe as suas bandas musicais. Quanto a este último aspecto, não tenho pretensões de criticar a música nem os artistas em questão. Critico, sim, as pessoas que compram um cd de música porque é a banda da telenovela e deixam nas prateleiras bandas (algumas muito melhores) que pugnam incessante e corajosamente (chegando a investir tudo quanto têm para editar um disco) pelo seu lugar ao sol e para as quais cada disco vendido é uma pequena vitória. Shame on you! Pois, secalhar já repararam que eu sou um desses gajos, dos que abominam os Morangos com Açúcar. É que está cada vez mais na moda.

segunda-feira, 30 de julho de 2007

curiosamente...

... a foto que mostro no artigo anterior, e agora que reparei melhor, foi tirada pelo meu amigo Paulo, estava eu ainda no chão. Se quiserem podem ver-me encostado à grade ao pé do cowboy.

então lá vai...

A pedido de várias famílias aqui vai mais um artigo... Não é que tenha nada de muito especial para dizer, mas como algumas leitoras francesas já estavam em greve de fome e um fã de Linda a Velha (é assim que se escreve ou é com tracinhos?) ameaçava suicidar-se, decidi escrever este texto, que por não ter sido feito um estudo prévio para planear a estrutura do mesmo poderá prolongar-se mais do que o desejável. Ainda quanto à questão de eu não ter nada de especial para dizer, a isso, meus amigos, vocês já estão habituados, tanto em mim, como no nosso país em geral, veja-se o caso das 376 séries que já passaram dos morangos, que por serem para adolescentes não podem ter vinho do Porto, ficando por isso cingidos ao singelo acompanhamento do açúcar. Quando acabarem de ler este texto é provável que já tenha sido criada mais uma série. Irra! Mas adiante.
Hoje gostava de partilhar convosco um sentimento misto de satisfação e de desconsolo. (Pausa para verificar a data do acontecimento que a seguir vou narrar) - No passado dia 8 de Julho fui andar de helicóptero. 25 euros por pessoa para três de cada vez, mais o piloto (que calculo que não pague nada) darem um pequeno passeio de cerca de dez minutos. Nunca tinha experimentado mas não estava nervoso. Este tipo de experiências colectivas dão-nos a cómoda e tranquila sensação de que se morrer um morremos todos. Não me perguntem porquê, mas para mim é tranquilizante. E longe de mim desejar mal aos amigos que foram comigo, bastante pelo contrário. Espero nunca ter de provar o que vou dizer a seguir mas acho que daria a vida por eles... Acho, sinceramente, que valeu a pena. Não que seja assim uma sensação tão especial quanto isso e 25 euros até dá para beber uns moscatéis (e umas ginjinhas) valentes, mas, pronto, dei o meu dinheiro por bem empregue. O desconsolo surgiu quando, depois de uma semana a tentar editar um video com as gravações que o meu amigo Nelito fez, para colocar aqui no blog me apercebi que não conseguia fazê-lo em condições dignas e desisti. Mas fica aqui o registo. E já agora uma foto aérea da Mata d'aire, onde dei o meu pequeno e primeiro passeio de helicóptero.
 
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Bom, secalhar ficamos por aqui, podem ir digerindo este texto que eu já estou cá com umas ideias para o próximo...

Cumprimentos